25 janeiro 2013

* A QUESTÃO PREOCUPANTE DO LIXO EM BICAS - PARTE 02.


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No encontro com a Secretária de Meio Ambiente do Município de Bicas, Sra. Marina Lobo, no dia 23 de janeiro, também apresentei um vasto acompanhamento fotográfico realizado no período de 05 a 23 de janeiro de 2013, referente à área que fica do lado esquerdo da Av. Governador Valadares, lá no final da Reta, sentido São João Nepomuceno. 
Segundo consta, trata-se de uma área que pertencia ao DER e foi reintegrada pelo Município, mas alguns moradores da região afirmam que se trata de área particular alugada pela prefeitura para despejos de entulho, mas dizem que diversos particulares jogam todo o tipo de lixo no local.
Vale lembrar que na administração anterior, o prefeito e a então secretária de meio ambiente chegaram a divulgar publicamente a reintegração de posse da área do antigo DER à prefeitura e que fariam ali um grande reflorestamento em mais uma área para preservação e proteção ambiental. Resta saber também se a referida área englobava esta garganta ou era somente a área onde a administração anterior tentou, de forma desastrada, construir casas populares em terreno arenoso e totalmente impróprio.
Estive lá no dia 05 de janeiro e o quadro encontrado também é preocupante. Trata-se de uma grande e profunda garganta que se afunila, desembocando em um único terreno desocupado, no final da Reta. Criaram no local um grande depósito de entulho com muito lixo misturado sem nenhum tipo de cuidado aparente, deteriorando uma belíssima área com grande risco de graves problemas aos moradores da região num futuro próximo.
No local, lixo em grande quantidade. Entulho de obras, plásticos em geral, restos de móveis, tubos de imagem de aparelhos de TV, retalhos de pano, enfim, tudo misturado. Devo destacar que no dia 05 não encontrei vestígios de lixo orgânico, nem o característico mau cheiro que ele provoca, mas confesso que fiquei impressionado com a quantidade e principalmente com a diversidade de materiais no local, sem nenhum sinal aparente de possível triagem.
Retornei ao local no dia 22 de janeiro para verificar as condições e o quadro que encontrei foi extremamente preocupante!
Uma grande quantidade de moscas e o mau cheiro denunciavam que havia lixo orgânico no local, como os moradores da região já haviam comentado. Havia aumentado também a quantidade de lixo, percebendo-se que não era apenas um depósito de entulhos, mas sim mais um depósito de lixo, com restos de alimentos, muitas embalagens de gêneros alimentícios e uma variedade enorme de materiais, que pela “impressão inicial” de ser apenas depósito de entulho, definitivamente não deveriam estar ali.
Em conversa com a Secretária, disse a ela que por se tratar de local aberto - onde qualquer pessoa, bem ou mal intencionada, chega sem encontrar barreira - seria preciso trancar o acesso ao local.
Mostrando-se bastante preocupada, a Secretária de Meio Ambiente disse que também já conhecia o problema naquela área e que já estava tomando providências. Que o depósito de entulhos já estava acontecendo há muito tempo e que, para piorar, cidadãos biquenses também estavam se utilizando daquela área levando lixo de toda espécie em seus veículos e derramando tudo no local. Disse também que vem trabalhando junto aos órgãos ambientais para a liberação de um espaço na Usina destinado ao processamento de entulho de obras.
Ou seja, além do problema do transbordo de lixo próximo ao horto - que continua - temos mais um problema de extrema gravidade envolvendo a questão do lixo em uma mesma região.
Enfatizando mais uma vez em "PREVENÇÃO", entendo que mais este depósito em área urbana precisa ser imediatamente desativado, independente de ser particular ou de responsabilidade do Município, sob o risco de ver as casas de longa extensão da Reta - em especial as vizinhas ao terreno - sofrerem graves conseqüências em períodos de fortes e intermitentes chuvas. 

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24 janeiro 2013

* A QUESTÃO PREOCUPANTE DO LIXO EM BICAS.

Toda manhã, este é o quadro que encontramos ná área do transbordo com o acúmulo do lixo recolhido à noite, como pode ser visto nas fotos acima e abaixo. Durante o dia, dois funcionários fazem a manutenção da limpeza do local.

Área do transbordo de lixo próxima ao Horto Municipal, ao Posto de Saúde da Rtea e ao Parque de Exposições.
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Estive na tarde de ontem, dia 23 de janeiro, em um encontro com a Secretária de Meio Ambiente do Município de Bicas, Sra. Marina Lobo, para levar a minha preocupação e a de todos os moradores das imediações do Horto Florestal e do Parque de Exposições de Bicas com o atual quadro e modelo de destinação do lixo que vem sendo adotado em nosso Município, através de um vasto acompanhamento fotográfico que realizei no período de 05 a 23 de janeiro de 2013. Trata-se do transbordo de lixo no platô localizado acima do Horto e do Posto de Saúde da Reta.
A secretária apresentou diversas justificativas para manter temporariamente o transbordo naquele local. Deixou claro que tem ciência do problema e que está buscando uma solução definitiva para a retirada do transbordo o mais breve possível.
Indaguei a ela sobre os diversos problemas encontrados no local, totalmente impróprio para este tipo de operação sob qualquer ponto de vista, colocando em risco o Horto e o Posto de Saúde, localizados logo abaixo do local do transbordo, além das ruas e moradias localizadas próximas ao local. Já é possível encontrar formação de chorume na área. 
A prefeitura colocou dois funcionários por conta da manutenção da limpeza do local, cuja principal função é direcionar o lixo que fica nos tapumes ou próximo ao container para o interior do mesmo. 
Levei a ela minha preocupação com as condições do local, principalmente fora do horário de serviço destes funcionários, já que a coleta de lixo continua no final da tarde e no início da noite. Nestes horários, devido ao grande acúmulo de lixo, os caminhões acabam por transbordar o container derramando lixo fora do mesmo, que ali ficam até a chegada dos funcionários no dia seguinte. Só que tudo isso acontece sob sol ou sob chuva. Indaguei também sobre as condições de trabalho dos funcionários e que de tempo em tempo tem que entrar nos containers para espalharem o lixo de forma linear em seu interior.    
Por fim, mostrei-lhe a preocupação com as águas das chuvas, já que as enxurradas que se formam naquela área descem para o parque de exposições e pela rua dona Miquelina chegando à Rua 15 e ao córrego. Em matéria postada aqui no blog, mostrei as condições da Rua Dona Miquelina em dias de temporais - veja através do link: http://blogdomayrink.blogspot.com.br/2012/01/falta-de-planejamento-da-prefeitura.html
Marina justificou tal procedimento adotado pela prefeitura dizendo que infelizmente encontrou o sistema de coleta de lixo nestas condições. Que o transbordo já estava sendo feito no local pela administração anterior e que estava fazendo todo o possível para solucionar o problema. Disse que no momento está dependendo apenas de uma máquina retro-escavadeira para preparar um platô em área da usina de lixo para transferir o transbordo para lá, além da necessidade da prefeitura ter que asfaltar um pequeno trecho íngreme da estrada que dá acesso à usina, onde hoje os caminhões não conseguem subir em dias de chuva.
Disse que espera solucionar todo o problema até quinze de fevereiro e que um técnico da Fundação Estadual de meio Ambiente - FEAM esteve na área do transbordo próximo ao Horto e que estão cientes do procedimento atual, que o mesmo supervisionou o transbordo o autorizando temporariamente, solicitando uma solução para o mais breve possível. 

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Durante o dia, dois funcionários da prefeitura fazem a manutenção da limpeza no local.
Já é possível encontrar a formação de chorume no local.
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14 janeiro 2013

* MUDANÇAS NO CENTRO DA CIDADE.

As modificações urbanísticas que temos visto neste início de administração, em especial, relacionadas ao trânsito de veículos e pedestres em Bicas tem sido muito bem-vindas. Destaco principalmente a retirada de alguns “canteiros” no centro da cidade que atrapalhavam a visão dos motoristas e colocavam a vida e a integridade dos pedestres em risco.

Aproveitando a oportunidade de já estarem trabalhando por ali, peço a atenção da secretaria de obras para a perigosíssima “faixa preferencial de pedestres”, ou como muitos chamam, “quebra molas”, localizada na travessia da rodoviária para as proximidades do açougue do Lorinho. Trata-se de um ponto cego, tanto para quem vai em direção à parte alta como para quem vem para o centro, sendo este último ainda mais crítico. Enquanto era apenas a faixa tradicional de travessia pintada no asfalto, os pedestres se viam obrigados a prestar mais atenção na hora da travessia. Com a “faixa preferencial”, numa reação natural, muitos pedestres passaram a confiar na sinalização e já atravessam direto, sem olhar o movimento do trânsito. Destaco que o problema é mais grave para motoristas de passagem por nossa cidade que não conhecem o local e nem imaginam o que vão encontrar ali.   

Acho um milagre ainda não ter acontecido um acidente de maior gravidade. Há que se pensar numa solução para o problema antes que o pior aconteça!
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