A política do
pão e circo que foi muito utilizada na Roma antiga continua muito atual hoje em
dia, o que demonstra mudarem-se os povos, os lugares, mas não o modo de agir do
ser humano. Essa política circense está cada dia mais em voga.
Sempre há aqueles que, por princípios vários ou por nenhum principio, se
sentem bem na platéia com as migalhas que o "dono" do circo possa
lhes alcançar.
Existem também os que estão ali por que acreditam num propósito maior do que apenas a comédia apresentada. Querem ver atores, trapezistas, malabaristas, domadores, enfim, artistas comprometidos com objetivo e propósito de um verdadeiro espetáculo.
Existem também os que estão ali por que acreditam num propósito maior do que apenas a comédia apresentada. Querem ver atores, trapezistas, malabaristas, domadores, enfim, artistas comprometidos com objetivo e propósito de um verdadeiro espetáculo.
A população pode viver por um tempo como mera expectadora como
pensam os donos do circo que acham que ela é permanentemente manipulável, ávidos por migalhas. Chega,
porém, um momento que ela mostra aos "donos" do circo que na
democracia não existem só expectadores, todos são protagonistas.
Pelo Brasil a
fora, há sempre um grupo ou um partido hegemônico durante determinado tempo e
os militantes são manipulados por um capo local, o dono do circo. De
posse das rédeas do poder ele utiliza-se disso para "orientar" o grupo
ou partido acenando com cargos com os quais "brinda" os que o cercam
e bajulam pela frente e, dele falam mal pelas costas. Mas, isso é do jogo
político, das relações sociais. No final, todo o poder é solidão de sinceridade
e amizade verdadeira. E, as alianças que se "costuram" são meros
arremedos de projetos coletivos. A verdade é que não passam de interesses
individuais.
Mas afinal, em política há sempre muito mais interesses escusos que
claros. Ou, interesses que são claramente escusos. Há ainda, pessoas que
acreditam num resto de dignidade que a política possui. A única preocupação é
preservar este "resto", pois é o que de mais caro tem, afinal de
contas, o que o dono do circo mais quer é que se retirem de cena ou da platéia,
atores ou expectadores críticos.
Amarildo, vejo que o vereador loro não é mesmo digno de ocupar uma cadeira na politica de Bicas, uma vez que não tá nem aí pro nepotismo. Publicou um documento no blog dele todo rasurado, por ele mesmo deve ser. Com certeza aquelas pessoas que assinaram o tal documento não tem a mente tão pequena quanto a dele e talvez por isso ele quisesse escondê-las. Peça a ele pra nomear os parentes dele que estão na prefeitura e não ficar inventando besteiróis.
ResponderExcluirPedro Silva Júnior
Com o tempo todos os nomes irão aparecer. Tenho fé de que a justiça há de apurar o que os vereadores se recusaram a fazê-lo. Todas as respostas surgirão a seu tempo. Vamos aguardar.
ResponderExcluirAté onde eu sei, o vereador Loro não ocupa cargo no executivo. Logo, qual seria o problema de ter parentes na prefeitura? Não entendi a colocação do Pedro Júnior.
ResponderExcluirAlessandra Almeida
Valeu Alessandra!
ResponderExcluirVocê levantou uma dúvida que é a de muitos!
Trata-se do Nepotismo Cruzado, que se caracteriza pelo emprego de familiares entre dois agentes públicos, como troca de favor. Esta forma cruzada se caracteriza também em virtude do favorecimento individual através da má-fe, afrontando aos princípios da moralidade, impessoalidade, lealdade e boa-fé.
Pense num prefeito que queira aprovar uma lei que visa exclusivamente seus interesses pessoais na velha linha “que se dane o povo”. Imagine o diálogo de alto nível:
Vereador: Prefeito, eu voto com o senhor na câmara desde que o Sr. arrume um empreguinho para o meu filho e minha sobrinha. O Sr. sabe, né... aprovar essa lei não vai ser fácil!
Ou então assim:
Prefeito: Olha aqui, vereador, ou o Sr. vota comigo ou seu dois parentes perdem o emprego de uma só vez!
Ou então mais este:
Prefeito: Vereador! O Sr. é o presidente da câmara! Eu preciso de um empreguinho para esse moço. Tem muitos votos na família dele! A justiça fechou a empresa em que ele trabalhava. Arruma um cantinho pra ele aí que eu te recompenso com uma vaguinha para um parente seu aqui na prefeitura! Fica elas por elas, vai!
Convenhamos, é pacífico que o Nepotismo viola a ética e a moral, bem como os princípios constitucionais já citados. Você ainda tem alguma dúvida?
Querida Alessandra Almeida
ResponderExcluirNão sou político; mas também não sou burro.
Sei que vereador é legislador e executivo é prefeito, vice e seus secretários.
O problema do seu vereador ter parentes na prefeitura ocupando cargos no executivo, o que não descaracteriza o nepotismo é o seguinte:
Vou explicar devagarzinho pra você entender, ok, siga o raciocínio.
Você conhece aquele ditado popular toma-lá dá- cá, pois é querida; funciona assim: o prefeito quer, o vereador vota, sem mais nem menos, tudo na justa medida, pra eles né. E o povo, óh.
Respondendo mais diretamente sua pergunta, o fato do vereador ter parentes na prefeitura é que tudo vira troca, você entendeu agora?
Pedro Silva Júnior