Existem pessoas que passam pela vida conquistando e cultivando verdadeiras amizades com disponibilidade, confiança e respeito mútuos, com exemplos, atitudes e testemunhos.
Também existem pessoas que passam pela vida sem deixar marcas, nem boas, nem ruins. Passam como se não tivessem passado, como se nada tivesse acontecido. Falta-lhes o sopro da vida, pedra fundamental da grande amizade.
E tem aquelas pessoas que, inconformadas por faltar-lhes o sopro da vida, ficam ávidas por deixarem suas marcas e passam sem se importar com a qualidade e com o tipo das marcas que deixarão, destruindo o que vêem pela frente e o pior, se destruindo. Sequer conhecem uma grande amizade.
Por fim, existem pessoas que, conhecedoras de sua incapacidade de cultivar amizades fundamentadas na disponibilidade, na confiança e no respeito, de deixar exemplos de vida em plenitude e de dar belos testemunhos desenvolvem então a arte de interpretar. Invariavelmente são pobres de fé e de espírito.
Em nossa passagem pela vida, somos expostos a todos os tipos de pessoas.
Felizmente, ainda vivemos o tempo em que disponibilidade, confiança e respeito mútuos, exemplos, atitudes e testemunhos conquistam verdadeiras e grandes amizades.
Quanto aos intérpretes, mais cedo ou mais tarde cai a máscara. Ela acaba arrancada por sua própria vaidade, seu orgulho e sede de poder, sentimentos marcantes e indeléveis nos pobres de fé e de espírito.
Não... Eles não têm o sopro da vida.
Mayrink.
ResponderExcluirEssa é a mais pura verdade. Uma bela reflexão de uma triste realidade. Mas não desanime. Continue realizando este belo trabalho e as verdadeiras amizades surgirão sempre.
Clarice Martins.