Após saber que não teria mais a possibilidade de me
candidatar a vereador por minha cidade, parei para pensar mais seriamente sobre
o fato: e aí? O que fazer? Quais opções estão sendo oferecidas neste universo
de candidatos a prefeito e a vereador apresentados em nossa cidade?
Respondo: será aquele que tiver em sua pauta de
compromissos, ousadia, coragem, respeito e transparência.
Ousadia – Um bom Prefeito precisa ser ousado, o que não
significa ser irresponsável. Buscar e desenvolver projetos inovadores. Tirar a “bunda”
da poltrona dos gabinetes e ir à luta.
Coragem – Acabar de uma
vez por todas com um dos maiores problemas das administrações das pequenas
cidades: a triste nomeação de “correligionários, amigos e parentes” para a
direção das escolas municipais em detrimento da capacidade e da competência em muitos casos. É preciso dar autonomia às escolas, ou seja,
gestão plena, onde as próprias escolas irão gerir suas receitas e despesas, com
eleição direta e democrática de seus diretores, que necessariamente deverão ser
professores concursados, funcionários efetivos da prefeitura.
Respeito – Eliminar de
uma vez por todas com a maldita prática do NEPOTISMO, a vergonhosa contratação de parentes para
ocupação de cargos públicos. “Feudos” familiares que chegam a receber acumuladamente
10, 15 mil e até mais dos cofres públicos. Prática “nojenta” e extremamente
desrespeitosa do nepotismo direto e do nepotismo cruzado, este onde os digníssimos
prefeitos contratam parentes diretos dos digníssimos vereadores como “moeda de troca”
ao apoio destes inescrupulosos edis. Pode parecer uma palavra forte, mas infelizmente
é isso. Prefeitos que praticam e Vereadores que se submetem ao NEPOTISMO
CRUZADO não são dignos do voto nem do respeito de ninguém!
Transparente – Realizar
concurso público transparente, com regras claras, elaborado com extremo rigor e
fiscalizado por uma equipe técnica e isenta, formada por funcionários efetivos
e cidadãos realmente preocupados com o melhor para nossa cidade, e não com
benefícios pessoais e particulares. E o mais importante: que preencha todas as
vagas que hoje são ocupadas por funcionários contratados. Como exemplo, faça
uma pesquisa: Conheça o quadro de profissionais da prefeitura e veja quem e
quantos são os funcionários realmente efetivos na administração pública? Quantos
professores e demais profissionais contratados temos hoje? Pessoas que são “eternamente
gratas” a administradores que na verdade não têm o mínimo de respeito por eles
e que na primeira oportunidade, o tratam como mercadorias descartáveis, do tipo:
esse já não interessa mais.
.
Aquele que tiver em seu
histórico pessoal, ações deste tipo e que se habilitar a assumir publicamente estes
compromissos, poderá contar com meu apoio.
O problema reside
exatamente aí: QUEM?
.
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