Hoje, 30 de setembro, recebi em meu facebook uma bela
mensagem de meu irmão – também ferroviário – Renato Mayrink, que estendo a
todos os amigos ferroviários deste imenso Brasil.
"Dia 30 de setembro, dia do Ferroviário!
Algumas famílias tem árvore genealógica, a minha tem
uma LOCOMOTIVA GENEALÓGICA!
Está no nosso sangue fazer
parte da história da ferrovia neste país. Tenho muito orgulho de ser ferroviário de berço por ser neto, filho e irmão de ferroviário. Sou de berço, pois tenho orgulho de ser ex-aluno da Escola Silva Freire. Somos daqueles que ainda hoje se arrepiam ao ouvir o som do apito da locomotiva. Obrigado Deus pela honra de ser ferroviário!!!!"
Meu avô José Mayrink, meu pai José Carlos Mayrink, Eu, meu primo Ricardo Mayrink, meu tio Walter Giraldelli Michelli, meu tio Anet Dousseaux Duque e meu irmão Renato Mayrink. Além de nós - aqui representado pelas fotos - meu avô Evaristo Gonçalves Duque, meu tio José Ventureli e seu filho Cláudio também fazem parte desta grande locomotiva!
Na noite de
sexta-feira, participei de mais um grande momento cultural proporcionado pelos
alunos do Colégio COPEB.
Trata-se do Projeto “O escravo e sua cultura: ausência
de historiografia” que a professora Giovana vem desenvolvendo ao longo deste
ano e que teve início com uma bela e enriquecedora palestra de Antônio Henrique
Lacerda, Doutor em História pela UFF, que aconteceu em maio deste ano, motivo
de publicação aqui no blog - ver Link: http://blogdomayrink.blogspot.com.br/2013/05/palestra-no-copeb.html
Foram belas apresentações de dança, música, comidas
típicas, capoeira e uma interessantíssima exposição de trabalhos desenvolvidos
pelos alunos, com salas abordando os mais diversificados temas e campos, como
as grandes personalidades negras na política e na sociedade, as religiões
africanas, o negro na mídia e na música. As apresentações de dança foram
realmente sensacionais! .
Trabalhos
assim fazem os alunos pesquisarem o tema a fundo, trazendo-nos novas e
interessantes informações. Foi interessante ouvir dos alunos sobre o valor da
família na cultura africana, que não separam a pessoa de seu povo, ou seja, desenvolvem
um grande sentido de pertença. Saber que dos mais de 12 milhões de negros que
saíram da África, 05 milhões vieram para o Brasil, segundo País do mundo em
população negra, só perdendo para a Nigéria.
É sempre
muito bom acompanhar de perto os trabalhos realizados em todas as escolas de
Bicas. Agradeço a todos no Colégio COPEB pela oportunidade de estar com vocês e
aprender sempre mais! .
A pouco mais
de um mês recebi do amigo Carlos Machado, algumas fotos antigas de Bicas. Como eu,
Carlos também é admirador de fotos históricas de nossa cidade e acompanha
assiduamente o quadro “Bicas ontem & Hoje” aqui no blog.
Qual foi minha
surpresa ao observar que duas das fotos compunham na verdade um dos mais belos
cenários fotográficos de Bicas: a Praça São José e parte da Rua Coronel Souza.
Veio então a idéia de tentar uni-las. Logo percebi que havia um pequeno
desalinhamento entre as duas, coisa que não impedia dar início ao trabalho.
Feita a
montagem e o devido alinhamento, faltava apenas corrigir as impurezas e alguns
defeitos como dobras, marcas de colagem e pequenos rasgos, além de alguns
pedaços que faltavam. .
Confesso que
na medida que o trabalho ia avançando me encantava mais com o resultado, que
pode ser visto no resultado final. Gostei tanto que virou nosso rótulo! .
O autor de "Um olhar para o passado" Carlos Augusto com sua esposa Maria Luiza.
Os homenageados Dr. Marcelo Motta de Oliveira, Sr. Nilson Batista Vieira e Dr. Alberto Aloizio de Andrade.
Fazendo parte das festividades pelos 90 anos de nosso
Município, a noite de 07 de setembro foi marcada por importante evento na Câmara
Municipal: o lançamento do livro “Um olhar para o passado”, de autoria de Carlos Augusto Machado Veiga.
As festividades tiveram início com a noite de
autógrafos, onde o autor recebeu o abraço de amigos e leitores que já
aguardavam com grande expectativa o lançamento de mais um resgate histórico de
nossa cidade.
Com a chegada das autoridades, teve início a solenidade
de entrega das placas comemorativas aos homenageados “Homens Honrados 2013” com a presença do Meritíssimo Juiz de
Direito de nossa Comarca Dr. Ricardo Domingos de Andrade e da Dra. Maria
Cristina de Souza Trulio, que também já esteve à frente de nossa Comarca.
Presentes quatro homenageados, dois deles deixaram
marcas de grandes trabalhos realizados quando aqui viveram e enquanto aqui
estiveram mesmo não sendo filhos de Bicas: o Desembargador Dr. Alberto Aloizio
de Andrade e o Juiz Federal Dr. Marcelo Motta de Oliveira, especialmente
condecorados pelo Prefeito de Bicas Geraldo Magela Longo dos Santos.
Os dois estiveram muito bem acompanhados por outros dois
grandes homenageados da noite: o Sr. Nilson Batista Vieira, ex-prefeito, detentor
de um dos mais marcantes mandatos à frente da administração de nossa cidade e
pelo escritor Carlos Augusto Machado da Veiga, este bastante emocionado pelo
lançamento de sua recente obra “Um olhar para o passado”.
Sem dúvida, um grande evento, que fechou a semana de
festividades pelos 90 anos de Municipalização de Bicas.
.
Carlos Augusto em alegre noite de autógrafo.
Dr. Marcelo Motta de Oliveira recebendo placa condecorativa de Dr. Ricardo Domingos de Andrade, Juiz de Direito de nossa Comarca.
O Desembargador Dr. Alberto Aloizio de Andrade no momento de seus agradecimentos pela homenagem recebida.
O escritor Carlos Augusto agradecendo à homenagem e à presença dos amigos e amigas em noite tão importante.
Sr. Nilson Batista muito bem acompanhado por amigos e parentes.
Também levei meu abraço ao autor de "Um olhar para o passado". .
Continuando minhas homenagens aos 90 anos de Bicas, trago mais uma edição do "Bicas Ontem e Hoje" focando a Praça São José vista do morro do cruzeiro em quatro fases distintas. Nossa Igreja Matriz já teve várias modificações em sua arquitetura no passar dos tempos, seja em sua fachada principal com a construção da torre; seja nas laterais com a construção de novos anexos. Quero registrar que procuro sempre que possível publicar a fonte onde encontrei a foto antiga, lembrando também que antes de publicá-las, realizo todo um trabalho de recuperação visual em fotos já degradadas pela ação do tempo, como rasgos, dobras e até mesmo falta de pedaços. Nas fotos atuais, as apresento em preto e branco e colorida para auxiliar na comparação. Espero que gostem do resultado! Na primeira seqüência comparativa, trago a foto mais antiga que tenho em meu acervo tirada do morro do cruzeiro - foto publicada por João Batista Marques de Souza com trabalho de recuperação de Amarildo Mayrink - onde vemos a última configuração de nossa matriz antes da construção de sua torre principal.
Na segunda seqüência comparativa, foto de meu acervo pessoal onde podemos ver a Igreja Matriz já com sua imponente torre, mas vê-se que o Hospital São José ainda não existia, como também não existiam a Rua Morvan Dias de Figueiredo - a Rua da Caixa - e o posto de combustíveis São José.
Na terceira seqüência comparativa, foto de meu acervo pessoal, ainda não vemos Hospital São José, mas já aparecem a Rua Morvan Dias de Figueiredo - a Rua da Caixa - e o posto de combustíveis São José.
Na quarta e última seqüência comparativa, foto da década de 80 de meu acervo pessoal, quando já vemos o Hospital São José, a Rua Morvan Dias de Figueiredo - a Rua da Caixa - e o posto de combustíveis São José, faltando apenas o novo loteamento da cutieira, que pode ser observado na foto atual. PARABÉNS, Menina Moça da Zona da Mata!
Na semana de aniversário dos 90 anos de Bicas, tempo de homenagens e comemorações, trago
aos amigos leitores um documentário de nosso Município editado em comemoração à
festa do Biquense Ausente realizada pelo governo Gilson Lamha em 07 de setembro
de 1969, um presente de Wilma e Dr. Jerônimo Lamha. Uma bela recordação da
festa realizada quando nossa cidade comemorava 46 anos de sua emancipação.
Nele ainda vemos o antigo prédio da prefeitura, o
terreno onde seria construído o atual prédio do Banco do Brasil, nossa oficina
ferroviária em plena atividade, muitas fotos e informações interessantes de um
tempo em que a indústria ainda era a mola mestra de nosso desenvolvimento.
Agradeço imensamente a Wilma e Dr. Jerônimo pelo
enriquecimento de nosso acervo.
Fazendo parte do Projeto “Resgatando a História de Homens
Honrados”, participei na noite de 04 de setembro de 2013 na Escola Amarelinha
de uma merecida homenagem ao atleta mesatenista campeão brasileiro e mundial
Alexandre Ank, onde destaco a belíssima paródia musical com canto e violão
apresentada no vídeo abaixo, gravado nas dependências da escola na manhã de 05 de
setembro.
.
Filho de Elizabeth Macieira Ank e Ney Rocha Ank, nascido em
Bicas, Alexandre Ank viveu momentos de grande alegria e de muita emoção
proporcionada pelas crianças na noite de homenagens, acompanhando com atenção a
cada uma das apresentações. Foram recitais de belas poesias, dança, música e
acróstico.
Num dos grandes momentos da noite, Alexandre foi entrevistado
pelos alunos, onde se lembrou dos momentos difíceis vividos após seu acidente,
a redescoberta da alegria de viver proporcionada pela prática de esporte, de
sua primeira participação de forma casual com espetacular vitória no tênis de mesa
em jogos disputados na cidade de Uberlândia, onde na verdade havia sido
inscrito para nadar, vindo a substituir um mesatenista que ficara
impossibilitado de participar da disputa. Foi a primeira de muitas vitórias!
Fez questão de
destacar que suas vitórias se devem à boa educação escolar, a boas companhias,
à garra e força de vontade, destacando também o fundamental apoio, carinho e a presença constante da família.
Também
em resposta às crianças, disse levar sempre consigo uma imagem de Nossa Senhora
Aparecida que ganhou de sua avó, fortalecendo sua fé dando a segurança
necessária para continuar.
Atualmente,
Alexandre se encontra em fase de preparação para a disputa dos jogos
paraolímpicos.
Sua prima Rita lembrou grandes
momentos vividos ao lado de Alexandre e parabenizou a Escola Amarelinha pela
iniciativa de prestar homenagens a grandes personalidades que se destacam ainda
hoje, que estão presentes e em nosso convívio, como Alexandre Ank e o escritor
Chicre Farhat. Em seguida, as autoridades presentes usaram a palavra para parabenizar e levar o abraço a Alexandre Ank.
Após a palavra final da Diretora Marilucy Teixeira Archanjo, foi
apresentado um belo vídeo com fotos marcantes da carreira do atleta.
Como afirmou seu padrinho Paulo Rossi,
“foi uma homenagem viva, sentida, real, justa e perfeita.”
Parabéns a Alexandre Ank e à Escola
Amarelinha por ter proporcionado a todos os presentes momentos de grande
emoção. Sem dúvida, com seu grande exemplo de vida e de luta, nosso atleta
proporcionou uma excelente oportunidade de aprendizado a todas as crianças
presentes a este grande evento.