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No encontro com a
Secretária de Meio Ambiente do Município de Bicas, Sra. Marina Lobo, no dia 23
de janeiro, também apresentei um vasto
acompanhamento fotográfico realizado no período de 05 a 23 de janeiro de 2013,
referente à área que fica do lado esquerdo da Av. Governador Valadares, lá no
final da Reta, sentido São João Nepomuceno.
Segundo consta, trata-se de uma área que pertencia
ao DER e foi reintegrada pelo Município, mas alguns moradores da região afirmam
que se trata de área particular alugada pela prefeitura para despejos de
entulho, mas dizem que diversos particulares jogam todo o tipo de lixo no
local.
Vale lembrar que na administração anterior, o
prefeito e a então secretária de meio ambiente chegaram a divulgar publicamente
a reintegração de posse da área do antigo DER à prefeitura e que fariam ali um
grande reflorestamento em mais uma área para preservação e proteção ambiental.
Resta saber também se a referida área englobava esta garganta ou era somente a
área onde a administração anterior tentou, de forma desastrada, construir casas
populares em terreno arenoso e totalmente impróprio.
Estive lá no dia 05 de janeiro e o quadro encontrado também é preocupante. Trata-se de uma grande e profunda garganta que se afunila, desembocando em um único terreno desocupado, no final da Reta. Criaram no local um grande depósito de entulho com muito lixo misturado sem nenhum tipo de cuidado aparente, deteriorando uma belíssima área com grande risco de graves problemas aos moradores da região num futuro próximo.
Estive lá no dia 05 de janeiro e o quadro encontrado também é preocupante. Trata-se de uma grande e profunda garganta que se afunila, desembocando em um único terreno desocupado, no final da Reta. Criaram no local um grande depósito de entulho com muito lixo misturado sem nenhum tipo de cuidado aparente, deteriorando uma belíssima área com grande risco de graves problemas aos moradores da região num futuro próximo.
No local, lixo em grande quantidade. Entulho de
obras, plásticos em geral, restos de móveis, tubos de imagem de aparelhos de
TV, retalhos de pano, enfim, tudo misturado. Devo destacar que no dia 05 não
encontrei vestígios de lixo orgânico, nem o característico mau cheiro que ele
provoca, mas confesso que fiquei impressionado com a quantidade e
principalmente com a diversidade de materiais no local, sem nenhum sinal
aparente de possível triagem.
Retornei ao local no dia 22 de janeiro para
verificar as condições e o quadro que encontrei foi extremamente preocupante!
Uma grande quantidade de moscas e o mau cheiro
denunciavam que havia lixo orgânico no local, como os moradores da região já
haviam comentado. Havia aumentado também a quantidade de lixo, percebendo-se
que não era apenas um depósito de entulhos, mas sim mais um depósito de lixo,
com restos de alimentos, muitas embalagens de gêneros alimentícios e uma
variedade enorme de materiais, que pela “impressão inicial” de ser apenas
depósito de entulho, definitivamente não deveriam estar ali.
Em conversa com a Secretária, disse a ela que por
se tratar de local aberto - onde qualquer pessoa, bem ou mal intencionada,
chega sem encontrar barreira - seria preciso trancar o acesso ao local.
Mostrando-se bastante preocupada, a Secretária de
Meio Ambiente disse que também já conhecia o problema naquela área e que já
estava tomando providências. Que o depósito de entulhos já estava acontecendo
há muito tempo e que, para piorar, cidadãos biquenses também estavam se
utilizando daquela área levando lixo de toda espécie em seus veículos e
derramando tudo no local. Disse também que vem trabalhando junto aos órgãos
ambientais para a liberação de um espaço na Usina destinado ao processamento de
entulho de obras.
Ou seja, além do problema do transbordo de lixo
próximo ao horto - que continua - temos mais um problema de extrema gravidade
envolvendo a questão do lixo em uma mesma região.
Enfatizando mais uma vez em "PREVENÇÃO",
entendo que mais este depósito em área urbana precisa ser imediatamente
desativado, independente de ser particular ou de responsabilidade do Município,
sob o risco de ver as casas de longa extensão da Reta - em especial as vizinhas ao terreno - sofrerem graves conseqüências
em períodos de fortes e intermitentes chuvas.
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